O estudo, conduzido por Dupont Nutrition & Health e a HealthFocus International, inquiriu os hábitos alimentares de mais de 1000 consumidores dos Estados Unidos. Pesquisadores descobriram que 52 porcento dos consumidores nos EUA estão a comer mais alimentos à base de plantas. O número sobe para 65 porcento a nível global. A tendência de comer menos produtos alimentares de origem animal tem sido chamada de “flexitarianismo”.
“Há um futuro imediato brilhante para esta megatendência,” disse Greg Paul, líder de marketing para a indústria de bebidas na DuPont Nutrition & Health. “Há uma mudança sísmica a acontecer nos hábitos alimentares globais, criando uma oportunidade de mercado significativa. Ainda mais importante, a nossa pesquisa revela que para a maior parte dos consumidores isto vai já além da experimentação movendo-se para uma mudança permanente trazida por factores de saúde, estilo de vida, e sociais.”
Não só os consumidores inquiridos responderam que estão a comer mais alimentos à base de plantas, mas também perto de 60 porcento disseram que a mudança nos seus hábitos é permanente, ou que esperam que seja permanente. O estudo dividiu respondentes em seis grupos de consumidores – Ajudantes de Saúde, Dificuldades de Peso, Sábios de Saúde, Motivados pelo Sabor, Boa Vida e Apenas Comida – todos eles responderam que uma dieta alimentar flexitariana os ajudava a sentirem-se mais saudáveis.
Sabor foi identificado como o maior obstáculo que previne indivíduos de consumir mais comida vegan mas muitos estão a abraçar a mudança. Um estudo conduzido pela empresa de pesquisa de marketing global Mintel, em Fevereiro, revelou que 52% dos consumidores dos Estados Unidos preferem o saber de proteína à base de plantas.
VENDAS DE COMIDA VEGAN A AUMENTAR
Apesar de pequeno, o estudo adiciona ao crescente corpo de pesquisa que indica como hábitos alimentares dos consumidores nos E.U.A. e noutros países estão a desenvolver-se. Peritos preveem que o mercado global de carne vegan valerá 6.5 biliões de dólares em 2026. Uma pesquisa lançada pela Mintel no passado Julho revelou que um número crescente de consumidores na Alemanha, Polónia, Itália, e França estão conscientemente a cortar carne por razões de saúde especialmente.
Em 2018, as vendas nos E.U.A. de produtos alimentares de especialidade à base de plantas – como carne, leite, queijo e ovos vegan – ultrapassou 3.7 biliões de dólares. Grandes fornecedores de serviços alimentares, incluindo a Aramark, Sodexo, e a Compass Group, estão a incorporar mais comida vegan nos seus menus em resposta à procura por comida mais saudável. A Aramark, em particular, tem trabalho recentemente com marcas à base de plantas emergentes e inovadoras em anos recentes, incluindo a JUST, Beyond Meat, a criadora de atum vegan Ocean Hugger Foods.
Num relatório recentemente lançado, a DuPont Nutrition & Health descobriu que os gostos dos consumidores estão realmente a mudar para opções vegan.
“As pessoas estão motivadas a alterar as suas dietas para incluir mais alimentos à base de plantas porque acreditam que isso irá melhorar a sua saúde no geral, proporcionar benefícios de saúde específicos e ajudar o meio ambiente,” disse Mark Conthwaite, Gestor de Marketing da DuPont Nutrition & Health. O relatório denota que saúde foi o maior motivador para comer alternativas à carne em 2018. Noventa e seis porcento dos respondentes disseram que era “importante ou muito importante”, e, de acordo com o relatório, saúde geral seguiu-se a “saúde do coração (63 porcento), prevenção de doenças (60 porcento), e uma vida mais longa (59 porcento).”