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A Aldi UK aumentou sua oferta de comida vegan, introduzindo novos produtos à de base vegetal sob a marca de carne vegetariana Mae’s Kitchen.

A cadeia de supermercados budget-friendly tem agora quatro novos produtos vegetarianos congelados. Rolos de salsicha sem carne, com carne de soja e massa folhada, estão agora em oferta. Os pães de salsicha vegan custam 30 cêntimos cada e são “tão bons quanto os verdadeiros”, segundo o Aldi.

Hambúrgueres vegan sem carne também estão disponíveis, feitos com proteína de ervilha, soja, cogumelos e cebola. Os hambúrgueres (que custam £ 1,99 para um pacote de dois) fornecem 19g de proteína por porção.

A Aldi também lançou “hambúrgueres sem frango”, que são panados e crocantes, e Superfood Burgers, recheados com quinoa, cuscuz, abóbora, pimenta vermelha, sementes de abóbora e batata-doce. Ambos os hambúrgueres custam £ 1,99 para um pacote de dois.

A Aldi afirma que os seus novos hambúrgueres são “tudo o que poderíamos esperar de um hambúrguer… grosso, saboroso e suculento”, acrescentando que “é difícil acreditar que eles sejam vegan”.

Aldi Just Launched a New Vegan Meat Range

Julie Ashfield, diretora de compras da Aldi, disse num comunicado: “O lançamento da nossa nova linha vegan é em resposta à nossa crescente base de clientes inspirados eticamente, que procuram alternativas deliciosas à carne e outro exemplo de nosso compromisso contínuo para todas as dietas, a preços baixos todos os dias.”

“Estamos ansiosos para expandir nossa oferta vegan ainda mais nos próximos meses”, acrescentou ela.

Comida Vegan No Aldi

Os novos produtos vegan da Mae’s Kitchen unem-se à crescente variedade de alimentos de base vegetal da Aldi. No início deste ano, a cadeia de supermercados acrescentou jerky vegan às prateleiras das suas lojas. O snack, feito pela marca de carne seca Kings Elite Snacks, está disponível nos sabores barbecue e molho de feijão preto.

Em março, foi informado que a Aldi tinha começado a vender pacotes vegan de pequeno almoço escoceses, com salsichas quadradas de base vegetal, salsichas de ligação e haggis feitos com vegetais, legumes e temperos.

Além das carnes vegan, a cadeia de supermercados tem leites vegetais, sobremesas livres de subprodutos animais, refeições prontas vegan e itens domésticos sem crueldade. Em janeiro, a Aldi lançou uma campanha publicitária que incentivou as famílias do Reino Unido a tentarem tornar-se vegan.

Artigo original: https://www.livekindly.com/aldi-just-launched-a-new-vegan-meat-range/

A vida dos animais usados na indústria agropecuária é, não só curta, mas, essencialmente, dura. Queremos acreditar que o que vemos nas inúmeras imagens que vão circulando nas redes sociais apenas acontece noutros países. Imaginamos que, por alguma razão, nós o fazemos de forma diferente, de forma mais humana.

Talvez o que mais me tenha surpreendido foi o facto de nada, em todo este processo, ser natural ou deixado à sorte, todos os pormenores são controlados de forma a gerar o maior lucro possível. A história de todos estes animais começa com inseminações artificiais e modificações genéticas. É escolhido aquele que poderá dar a melhor carne, pôr mais ovos ou engordar mais rapidamente. Os restantes, são apenas prejuízo.

Poucas horas depois de nascerem, os bebés são afastados das mães e selecionados de acordo com a sua utilidade. Os machos são considerados um inconveniente e, muitas vezes, inúteis por estas indústrias. Os bezerros, por exemplo, não produzem leite e são por isso mantidos em pequenos espaços para depois serem vendidos como carne de vitela, muitos deles com menos de 4 meses. Os pintainhos machos não põem ovos e são, por isso, triturados vivos. Os porcos são castrados sem anestesia para que as suas hormonas não interfiram com o sabor da carne.

Já as fêmeas, têm, normalmente, o mesmo destino das mães. Vivem um ciclo de gravidezes consecutivas e estimulação hormonal, até estarem demasiado exaustas para continuarem.

Longe da sua família, enclausurados e cobertos de fezes e urina, estes animais vivem a sua curta vida apáticos, sem conseguirem manifestar os seus comportamentos naturais. Os seus dias consistem em comer, dormir e esperar que no dia seguinte o processo se repita.

Mas independentemente da forma como são criados, todos os animais veêm a sua rotina quebrada quando chega o dia de seguirem para o matadouro. Saem pela primeira vez do único espaço que conheceram e são levados para um camião, onde outros como eles os esperam. Mais assustados do que nunca, lutam, entre os dejetos que vão largando, para manter-se em pé durante uma viagem atribulada que pode por vezes durar várias horas.

À chegada ao matadouro, alguns terão a oportunidade de serem olhados com carinho e respeito pela primeira e última vez. Esta é a missão do The Save Movement. Um grupo de ativistas que testemunha a chegada de animais à sua morada final, com o objetivo de lhes transmitir a compaixão que provavelmente nunca sentiram. Queremos que sejam olhados como os indivíduos que são, com personalidade e sentimentos. Queremos que saibam que, apesar de não os podermos salvar, não os esquecemos e que continuaremos a lutar até que o último camião passe.

Para lá das paredes do matadouro, todos são iguais. Não importa quem são ou de onde vieram, a ração que comeram ou a vida que levaram. Todos eles acabam atordoados, normalmente através de choques elétricos e, de seguida, degolados.

Horas depois de passarem as portas do edifício, o que antes eram indivíduos com histórias e vivências próprias, nada mais são do que pedaços de carne, embalados e despersonalizados.

Então, a próxima vez que vires um anúncio de vacas felizes, porcos na lama ou galos a cantar, lembra-te disto: haverá alguma forma humana de matar alguém que não quer morrer?

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