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Alimentação e Animais: a dimensão ética do que colocamos no prato

Aquilo que colocamos no nosso prato tem também um impacto muito directo, logicamente, nos animais que são implicados, os quais são objecto de uma exploração mercantilista, que visa fundamentalmente o lucro e ignora o bem-estar animal e os seus interesses.

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Aquilo que colocamos no nosso prato tem também um impacto muito directo, logicamente, nos animais que são implicados, os quais são objecto de uma exploração mercantilista, que visa fundamentalmente o lucro e ignora o bem-estar animal e os seus interesses.

Estudos realizados por especialistas em comportamento de animais a viver no seu habitat natural demonstraram que animais não humanos têm uma ampla gama de comportamentos, experiências e estados emocionais que anteriormente eram atribuídos exclusivamente a humanos. Sabemos agora que não só a maioria dos animais sentem dor, angústia e desconforto, como também sentem alegria, procuram companhia, gostam de brincar, usam ferramentas e participam de actividades prazerosas, mais do que as pessoas pensavam. Mas, infelizmente, as vidas que levam numa indústria exploratória não são representativas das que vivem no seu habitat natural.

A Dimensão do Problema

Quando olhamos para o grande número de animais não humanos criados, capturados e mortos para a alimentação, e os tipos de sofrimento sofridos por eles, torna-se claro a importância de minimizar e até erradicar o seu uso para este fim.

Cerca de 60 mil milhões de animais terrestres e mais de 1 bilião de animais marinhos são mortos todos os anos, apenas para satisfazer as preferências de paladar dos humanos. Este consumo exacerbado é totalmente desnecessário, já que existe uma abundância de alternativas de alimentos e bebidas de base vegetal disponíveis em muitas áreas geográficas do mundo.

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A Senciência dos Animais e as suas Emoções

A senciência é a capacidade de ser afectado positiva ou negativamente e de processar experiências a nível sensorial e cognitivo. Não é a mera capacidade de reagir a um estímulo, mas sim também de reagir a um estímulo de forma consciente, experienciando-o internamente.
Tal como nós, seres humanos, os restantes animais que usamos para comida, roupa e outros fins  são “sencientes”. Isto significa que eles sentem dor, evitam a dor, e são altamente conscientes do mundo ao seu redor. Embora possamos apontar algumas diferenças entre animais humanos e animais não humanos, ambos estão dotados de um sistema nervoso e de um cérebro. Ou seja, um sistema para conscientemente processar impulsos como o toque e a dor.
Quer seja um humano, um macaco, ou uma galinha, nenhum ser senciente tem nervos para captação sensorial que sejam “melhores” ou mais avançados. Os animais que usamos para diversão e conveniência têm desejos, vontades e personalidades. Eles desfrutam da companhia dos outros e valorizam muitos dos mesmos aspetos da vida que nós valorizamos. Assim, embora possamos ter algumas habilidades cognitivas diferentes, o que tiramos dos animais, reduzindo-os a meras “coisas”, é tão devastador para eles quanto seria para nós.
A razão pela qual a consciência (ou senciência) é crucial para a moralidade reside no facto de que as experiências, só acessíveis aos seres conscientes, poderem ser positivas ou negativas para os indivíduos que as processam, e temos de levar isso em conta nas nossas acções e escolhas do dia a dia.
Eis alguns exemplos de comportamentos que revelam a senciência em animais:

  • as cabras sentem frustração quando isoladas;
  • o tipo de personalidade de um peixe pode afectar a probabilidade de ele ter certos parasitas, ou a sua capacidade de ultrapassar barreiras ao migrar.
  • as ovelhas são capazes de reconhecer os rostos umas das outras;
  • as galinhas mães ensinam aos seus pintainhos quais são os melhores alimentos;
  • as vacas mostram entusiasmo quando descobrem como abrir um portão que leva a uma recompensa;
  • e os porcos – que são considerados tão inteligentes quanto um ser humano de três anos – são capazes de resolver problemas difíceis, adoram brincar e têm personalidades únicas.

Os animais utilizados para consumo humano, em particular, estão sujeitos a elevados níveis de stress, desde a criação, ao seu transporte, à dor da separação da família ou do rebanho, até à dor que sentem durante o abate.

Especismo: um preconceito escondido

Aquilo que nos leva a tratar os animais como uma comodidade pode ser designado como especismo. O especismo define-se por uma discriminação injusta entre dois indivíduos baseada na diferença entre as duas espécies. A maior parte dos humanos são especistas perante os restantes animais, uma vez que os consideram seres inferiores e os colocam num patamar abaixo do seu, não lhes conferindo praticamente nenhuns direitos.

O especismo é, na verdade, uma forma de discriminação em grande parte equivalente ao racismo e ao sexismo, mas com objectos de discriminação diferentes. Quando renunciamos ao especismo, da mesma forma que quando renunciamos ao racismo e sexismo, defendemos a igualdade e respeito por todos os que têm a capacidade de sofrer ou de desfrutar de emoções.

O especismo é moralmente censurável porque, como o racismo, o sexismo e o heterossexismo, vincula o indivíduo a um critério irrelevante. Aqueles que rejeitam o especismo estão comprometidos em rejeitar o racismo, o sexismo, o heterossexismo e outras formas de discriminação também.
Gary L Francione

As condições em cativeiro

Os animais não humanos procuram instintivamente evitar a dor e, independentemente do “sistema pecuário”, seja ele intensivo ou extensivo, o animal que é explorado é sujeito a diversas formas de sofrimento, às quais não é capaz de escapar, pois está à mercê dos seus captores e domesticadores. As Cinco Liberdades, frequentemente usadas como métricas do bem-estar animal nunca serão completamente satisfeitas.

Estas incluem:

    1. estar livre de fome, sede e desnutrição;
    2. estar livre de dor, lesão e doença;
    3. estar livre de desconforto;
    4. estar livre de medo e angústia;
    5. poder expressar comportamento natural.

O bem-estar animal individual nunca é ideal em qualquer sistema de criação. Apesar de os animais em habitat natural também poderem passar por alguns dos desconfortos mencionados, eles têm forma de os solucionar e não dependem do ser humano, que, pelo contrário, é quem lhes impõe estes aspectos. O sofrimento mental e físico pode ser severo em cativeiro. Os animais são amontoados aos milhares em armazéns sujos e sem janelas, enfiados em gaiolas e engradados de metal e outros dispositivos tortuosos.

Estes animais nunca poderão criar as suas próprias famílias, viver ao ar livre, construir ninhos ou fazer qualquer coisa que seja natural e importante para eles. A maioria nem sequer tem a opção de respirar ar puro até ao dia em que são carregados em camiões para os matadouros.

A indústria pecuária esforça-se por maximizar a produção, minimizando os custos – sempre à custa dos animais e, claro, do seu bem-estar, pois este não ajuda ao aumento dos lucros.

Estas são algumas das condições a que os animais são repetidamente sujeitos na indústria pecuária:

    • Gaiolas/jaulas pequenas e sobrelotação;
    • Mutilações físicas como corte de dentes ou cauda, ​​sem anestesia;
    • Confinamento em recinto fechado com baixa qualidade de ar e luz artificial;
    • Incapacidade de demonstrar comportamentos naturais importantes, como pôr ovos em ninhos ou empoleirar-se à noite;
    • Criação para crescimento rápido e alto rendimento de carne, leite e ovos, que comprometem a saúde e o bem-estar animal;
    • Doenças e lesões deixadas por tratar, visto que estes animais são considerados como perdas aceitáveis de um sistema explorador;
    • Dependência de antibióticos para compensar condições de stress e insalubres;
    • Tratamento brusco ou abusivo por parte dos trabalhadores, muitas vezes efeito da violência do seu trabalho, ou devido à falta de treino, frustração com as más condições de trabalho, exigências não razoáveis ​​dos superiores ou más instalações.

Criados “humanamente”

As supostas “vacas felizes” e os animais criados em regime extensivo não são tratados de forma assim tão diferente do que os que são criados em produções industriais, em regime intensivo. O processo de transporte é o mesmo dos animais criados em confinamento, e é uma experiência que implica imenso sofrimento, podendo muitas vezes provar-se fatal. Os animais são forçados a entrar em camiões com armas, bastões e até empilhadeiras. No interior, não importa se os animais estão aterrorizados ou com dor, desde que cheguem ao matadouro vivos.

Os animais sofrem de frio, fome, sede, infecções não tratadas e doenças durante o transporte. Isto não é, contudo, uma questão de trabalhadores irresponsáveis ​​em matadouros. Enquanto estes animais forem objecto de propriedade, eles não podem ter direitos.

Muitas vezes, as legislações mais “humanas” promovem padrões economicamente mais benéficos para os produtores e usa-se isto para fins de marketing, fazendo com que o público se sinta melhor ao pagar por algo proveniente de exploração animal. Somos os consumidores, somos aqueles que pagam para que essa prática aconteça.

Estes animais continuam a ser mortos muito antes da sua esperança média de vida, impedidos de viver a sua vida plena e de forma digna e livre.

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Conhece as vítimas da Indústria

As vacas

Entre os seis meses e um ano, a maioria dos bovinos são enviados para viver os seus últimos meses confinados com centenas ou milhares de outros. Sem pastagem com vegetação e muitas vezes sem abrigo, estes animais podem sofrer de problemas digestivos por serem alimentados com milho e outros alimentos que não são naturais para eles, assim como de stress por calor e problemas respiratórios causados ​​pelo pó. Práticas rotineiras que causam dor e sofrimento aos bovinos incluem a marcação e castração. Eles podem também ser transportados a grande distância para outras partes do mundo, o que é extremamente stressante e pode levar à morte.

Estudos mostram que os animais bovinos são animais sociais com hierarquias e fortes vínculos com as suas crias, sendo capazes de distinguir entre pessoas individuais.

Os Bezerros

A vitela é a carne de bovinos jovens que geralmente nascem de vacas leiteiras. Como machos, os bezerros são de pouca utilidade para a indústria de lacticínios, e como pertencem a uma raça leiteira, são ineficientes produtores de carne.

Para que a carne destes bezerros se mantenha pálida e macia, as suas dietas são restringidas e dão-lhes pouco espaço para se mexerem, para impedir o desenvolvimento dos seus músculos, não podendo desfrutar do ar livre ou comer alimentos sólidos.

A indústria da carne de vitela não existiria sem a indústria de lacticínios. Na agricultura industrial, os bezerros são geralmente retirados das suas mães (vacas leiteiras) no dia do nascimento para serem criados para a carne.

Vacas Leiteiras (Lacticínios)

A maioria das vacas usadas para a produção de lacticínios é mantida no interior, em que algumas têm acesso a uma área exterior de cimento ou terra. Muitas são amarradas por correntes à volta do pescoço. Uma produção de leite anormalmente alta pode levar à mastite, uma infecção bacteriana dolorosa. As vacas leiteiras geralmente têm até dois terços das suas caudas e os chifres removidos sem analgésicos.

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Assim como acontece com os humanos, as vacas só produzem leite como efeito secundário do parto. Para manter o leite a ser produzido pelo corpo das vacas, elas são inseminadas artificialmente uma vez por ano, passando a maioria das suas vidas grávidas. Quando um bezerro nasce, ele é retirado da mãe – geralmente no mesmo dia, para não “gastar” o leite da mãe -, pois, afinal, tudo isto serve para os humanos poderem beber o leite. Isso pode ser extremamente traumático para as mães e para os bezerros. Os descendentes masculinos são frequentemente criados para vitelos, enquanto que as fêmeas se tornam a próxima geração de vacas leiteiras.

As vacas leiteiras geralmente acabam nos matadouros de carne com uma idade entre dois e cinco anos.

As vacas leiteiras de hoje produzem entre 25 e 50 quilos de leite por dia, o que é 10 vezes mais do que as vacas produziam há algumas décadas. Isto é devido às hormonas de crescimento, dietas não naturais e reprodução selectiva para o aumento da produção de leite. 75% dos animais abatidos – animais que não se aguentam em pé e que não andam sozinhos – são vacas leiteiras.

Porcos

Os porcos tendem a ser animais curiosos e inteligentes, e ambientes estéreis podem causar-lhes frustração e comportamentos anormais, como o acto de morder a cauda. Para “consertar” isso, a indústria adoptou uma prática comum de cortar uma porção do seu rabo e / ou os seus dentes, sem analgésicos.

A maioria dos porcos reprodutores fêmeas passam a sua vida reprodutiva confinados a uma caixa de gestação. Essas caixas são pouco maiores que o corpo do animal e proíbem que ela se vire. As porcas são inseminadas artificialmente e mantidas nas suas caixas até poucos dias antes do parto, quando então são levadas para caixas de parto igualmente restritivas para dar à luz. Elas permanecem lá enquanto amamentam os seus filhos e depois são colocadas de volta na caixa de gestação e re-impregnadas. Este ciclo continua por vários anos, até que deixem de ser produtivas e sejam enviadas para o abate.

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Galinhas

Muitas pessoas não sabem que a raça de frango usada para a produção moderna de ovos é diferente da raça usada para a produção de carne. Cada uma delas foi criada selectivamente para a hiperprodução: galinhas poedeiras para alto volume de ovos e galinhas de “carne” para crescimento rápido e rendimento máximo de carne. Ambos os tipos sofrem de problemas físicos causados ​​pela selecção genética.

Quase todos os frangos de carne são criados no interior em grandes armazéns que podem conter 20.000 galinhas (ou mais) amontoadas. Devido à alta concentração de aves e dejectos sem ventilação adequada, há altos níveis de amónia, que causam irritação nos olhos, garganta e pele.

Graças à reprodução selectiva – combinada com antibióticos, alimentação excessiva e ausência de actividade física – a maioria das aves criadas industrialmente crescem de maneira pouco natural e desproporcional. Muitas sofrem insuficiências cardíacas, dificuldade a respirar, fraqueza nas pernas e dor crónica. Algumas aves não suportam o próprio peso e ficam incapazes de se mexer para obter comida e água.

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Para mantê-las a comer e crescer, as quintas industriais restringem o sono das galinhas, mantendo as luzes quase sempre acesas. À medida que vão crescendo, os frangos vão ficando sem espaço e começam a competir pelo mesmo, o que dificulta ainda mais o sono, acabando vários por morrer.

Galinhas Poedeiras (Ovos)

A maioria das galinhas poedeiras são criadas em longos armazéns sem janelas contendo fileiras de pilhas de gaiolas empilhadas. Até 10 galinhas são colocadas juntas numa gaiola de arame aproximadamente do tamanho de uma gaveta de arquivo. A frustração de viver em condições não naturais leva a um comportamento anormal de darem bicadas umas nas outras e a canibalismo.

Para “solucionar” o problema, a indústria queima ou corta uma parte dos bicos sensíveis das galinhas. Com as gaiolas empilhadas e as aves amontoadas, os trabalhadores podem não ter acesso ou ver todos, deixando galinhas doentes ou feridas sofrerem.

Como os ovos são colocados apenas pelas fêmeas, o que acontece aos machos? Metade dos pintainhos nascidos nesta indústria são do sexo masculino, mas não há mercado para estas aves nascidas com genética de poedeira por serem de crescimento “lento” e magros, então são mortos por trituração (vivos) ou asfixia pouco depois de nascer.

As galinhas cuja produção de ovos cai devido à idade são mortas ou enviadas para o abate. As pilhas de gaiolas oferecem menos espaço por ave do que uma folha de papel A4.

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Peixes

Persiste a ideia errada de que peixes e outros vertebrados aquáticos não sentem dor. No entanto, estudos demonstram que são sencientes e capazes de medo e sofrimento. A aquicultura é uma das áreas de maior crescimento na produção alimentar, superando a produção mundial de carne bovina.

Os peixes de viveiro (que representa metade do consumo humano) são frequentemente alojados em condições de superlotação, propícias a ferimentos, transferência de doenças e stress. A pesca industrial depende de antibióticos para tratar as doenças promovidas por essas condições.

Como não há regulamentações em torno do tratamento humanitário dos peixes, na maioria das vezes eles não são atordoados antes do abate, o que significa que estão totalmente conscientes. São mortos por sangramento, força bruta, sufocamento ou congelamento.

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Estudos mostram repetidamente que o comportamento dos peixes, a cognição e a percepção da dor correspondem ou excedem os de outros vertebrados.

Além disso, a maioria dos peixes de criação são carnívoros e dependem de peixes menores, capturados para a alimentação. Podem ser necessários até dois quilos de peixe para produzir um quilo de salmão de viveiro ou outro peixe carnívoro.

 

Porque devemos evitar comer animais?

  1. Matar um ser senciente e que não quer morrer

Os animais não nos “oferecem a sua vida” como algumas pessoas podem acreditar – eles não deram consentimento para serem mortos. Todos os animais, humanos ou não, valorizam a sua vida, querem viver, querem evitar a dor e o sofrimento. O mais valioso que todos os seres têm é a sua própria vida.

  1. Retirar a vida de um animal prematuramente

Em mais de 95% dos casos, estes animais são mortos prematuramente, isto é, bem antes de atingirem a sua esperança média de vida no que é o seu ciclo biológico natural, independentemente do sistema em que se encontram, seja este ou não industrial.

  1. Más condições e tratamento em cativeiro dos animais

Estes animais nunca poderão criar as suas próprias famílias, viver ao ar livre, construir ninhos ou fazer qualquer coisa que seja natural e importante para eles. A maioria nem sequer tem a possibilidade de sentir o ar fresco até ao dia em que são carregados em camiões para os matadouros. Muitos deles acabam por, para além disto, ser desnecessariamente agredidos por trabalhadores frustrados e violentos.

  1. Más condições para os trabalhadores

O trabalho num matadouro é extremamente violento, não só para os animais como para os humanos que aí trabalham. Estas pessoas não só estão sujeitas reiteradamente a um risco elevado de lesões físicas, que poderão ser permanentes e causar incapacidade crónica, como tem repercussões a nível psíquico, levando a distúrbios como o stress pós traumático por perpetração ou a comportamentos violentos para com seres humanos, ao aumento do crime violento e sexual, e levar a abuso de substâncias, problemas de ansiedade, depressão e dissociação da realidade.

Documentários

A Razão Secreta pela qual Comemos Carne

Este pequeno vídeo da Dra Melanie Joy fala-nos da “razão secreta pela qual comemos carne” e do conceito de Carnismo, crença “invisível” que nos foi incutida a quase todos desde a nascença sem sequer nos termos apercebido disso.

Podes ver legendado em Português aqui.

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Earthlings

Para aqueles que buscam a verdade sobre as indústrias que apoiam e desejam compreender toda a extensão da brutalidade da Humanidade em relação aos animais não humanos, o Earthlings é de visualização obrigatória.

Podes ver legendado em Português aqui.

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