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Entrevista com Novak Djokovic: a meditação, o yoga e o veganismo contribuíram para moldar o meu sucesso

O vencedor do torneio de Wimbledon de 2019 conta-nos como a mudança do seu estilo de vida o ajudou a tornar-se melhor no seu jogo.

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O vencedor do torneio de Wimbledon de 2019 conta-nos como a mudança do seu estilo de vida o ajudou a tornar-se melhor no seu jogo.

O tenista Novak Djokovic é conhecido, mesmo entre os atletas de elite, pelo seu compromisso em ‘comer de forma mais saudável’ (“eating clean”) 2. É possível que isso tenha a ver com o facto da sua ascensão inicial ao número um do ténis mundial ter coincidido com a sua mudança para uma alimentação sem glúten, por ter publicado um livro de dieta, ou por ter aberto um restaurante vegan em Eqvita, no Mónaco.

Em 2018, a Amuse – uma plataforma de viagens e experiências – pediu a um dos jogadores mais aptos física e mentalmente da competição profissional de ténis que partilhasse cinco dicas para otimizar o bem-estar e desempenho desportivo.

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Examina a tua alimentação

“Descobriu-se a minha intolerância ao glúten em 2010. Antes disso, eu nem sabia o que era o glúten. Entretanto, também eliminei os lacticínios e o açúcar refinado da minha dieta, o que me parece ser ainda mais importante do que o glúten, em si. Penso que isso me ajudou, não apenas a tornar-me um melhor jogador de ténis ao longo dos últimos sete anos da minha carreira, como também a tornar-me numa pessoa mais saudável, assim como num atleta que recupera mais rápido. Resultou comigo. Naturalmente que não estou a dizer que este é o melhor caminho para todos. Mas é algo que tem sido muito importante, como parte integrante da minha carreira, da minha vida”.

Faz meditação

“Eu pratico [meditação e yoga] pela necessidade de alcançar um bom estado de espírito, paz e calma e, ao mesmo tempo, felicidade e alegria. Cada um tem a sua forma de alcançar um estado de consciência que lhe permita estar de bom humor, de sentir amor por si próprio, pelos outros e pelo planeta. 

Por conseguinte, eu tento estar alinhado com este tipo de abordagem e lógica mental na vida. […] Porque os últimos sete, oito meses não foram, definitivamente, um período fácil para mim. Os resultados não estavam lá, nos grandes torneios. Mas mais do que os resultados, era a falta de equilíbrio emocional no court”. 

Captura de ecrã 2021 03 01 às 16.50.58

Esquece os teus medos 

“Eu trabalho diariamente e de forma árdua para não ter qualquer medo. Penso que os medos são os piores inimigos de todos nós, em todos os aspetos do nosso ser, o que quer que façamos. Se eu prestasse demasiada atenção aos meus medos, não teria sido capaz de alcançar o que consegui”. 

Foca-te nas emoções positivas

“Eu tento focar-me nas emoções positivas que me movem, como a paixão, a alegria e a inspiração pura para praticar o desporto que adoro. Tenho sempre de voltar a esse núcleo: a verdade é que gosto do simples facto de pegar na raquete e de jogar diariamente num campo de ténis comum, e não apenas no court central dos Grand Slam. 

É isto que me provoca a emoção e a alegria que me estimulam a continuar […] Como tal, tive de redescobrir essa alegria interior que me motiva, que me faz jogar. E não apenas para ganhar ou perder, mas para desfrutar do jogo”.

Entra numa nova dimensão de consciência

“Eu fui abençoado quando me tornei pai, há quase três anos e a minha mulher está outra vez grávida […] Pessoalmente, a minha vida como jogador de ténis mudou desde então. Não no sentido de não ter motivação suficiente ou para disputar torneios suficientes. Mais pelo facto de ter entrado numa nova dimensão de consciência e por me ter reconhecido para além do jogador de ténis que sou. 

Agora, quando chego a casa, tenho de deixar a raquete de lado e comprometer-me com os deveres familiares, de que gosto muito. Penso que isso me concede uma sensação de serenidade, bem como de recuperação plena”.

Encontra mais informação sobre a ‘comer limpo’, aqui, ou aqui, por exemplo. 

Fonte: Vice

Tradução por Ana Luísa Pereira

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