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Nos Hospitais de Nova Iorque, a refeição padrão não tem ingredientes de origem animal

A The Better Food Foundation [Fundação Melhor Alimentação] estabeleceu uma parceria com o departamento de saúde da cidade de Nova Iorque, e respetivos hospitais, e com a Presidência do Município da mesma cidade, com o objetivo de tornar o serviço de refeição padrão constituído apenas por ingredientes de base vegetal, nos 11 hospitais da cidade de Nova Iorque (NYC).
Nos Hospitais de Nova Iorque, a refeição padrão não tem ingredientes de origem animal

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Enquanto as opções à base de carne permanecem disponíveis, agora, os dois pratos especiais diários do Chef são sempre de base vegetal. Até ao momento, o programa tem sido extremamente bem-sucedido, com mais de metade dos pacientes a optarem pela refeição estritamente vegetariana (vegana) e 95% a afirmarem que estavam satisfeitos com a sua escolha.

Ao mesmo tempo que acena para um futuro excitante, a Cidade de Nova Iorque está a regressar às raízes do seu povo”.

Representante da The Better Food Foundation [Fundação Melhor Alimentação]

Inicialmente, as refeições de base vegetal só eram oferecidas à hora do almoço. Porém, como se tornaram tão populares, o menu de base vegetal também será alargado para a hora do jantar. Isto, apesar de apenas 1% dos pacientes se terem identificado como vegetarianos ou veganos.

“Numa cidade de Nova Iorque culturalmente diversificada, centrar as escolhas alimentares inclusivas no menu é ainda mais importante. As pessoas negras são mais susceptíveis de serem intolerantes à lactose e de sofrerem de diabetes e doenças cardíacas. O acesso a alimentos saudáveis, de base vegetal, por intermédio de instituições públicas, como os hospitais e escolas, não é apenas uma questão de saúde: é uma questão de justiça social”.

Representante da The Better Food Foundation [Fundação Melhor Alimentação]

O programa faz parte da iniciativa da Fundação Better Food, “Greener by Default” [Mais verde, por defeito], cujo propósito é auxiliar as organizações de saúde a melhorar os seus resultados, tornando as pessoas mais saudáveis, mas também permitir que contribuam para reduzir as emissões de carbono e diminuir os custos dos alimentos.

As cidades seguem em direcção ao veganismo

Este não é o primeiro programa de alimentação de base vegetal da cidade de Nova Iorque: as escolas públicas do distrito têm uma iniciativa vegana às sextas-feiras, em que um dia por semana as refeições de base vegetal são o padrão. Outras redes escolares de outros estados – tais como as de Illinois e Salvador (no Brasil) – começaram, também, a oferecer refeições de base vegetal por defeito. 

Entretanto, a Câmara Municipal de Amesterdão tem em curso uma campanha para encorajar os seus cidadãos a mudarem a sua alimentação, para que esta se torne 50% de base vegetal, até 2030. Para o efeito, inerente a esta campanha está o aumento da disponibilidade de alimentos saudáveis em bairros vulneráveis, nas proximidades das escolas e em edifícios públicos, assim como restringir o número de licenças para a abertura de novos pontos de venda de comida rápida. Em setembro, uma cidade holandesa tornou-se a primeira do mundo a proibir anúncios de carne em público.

Adaptado da página Vegconomist

Traduzido por Ana Luísa Pereira

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