A poluição na bacia hidrográfica do rio Lis arrasta-se há mais de duas décadas, com o contributo das descargas ilegais das suiniculturas, mas a construção da estação de tratamento de efluentes suinícolas tem sido adiada ao longo dos anos. Todos os dias são produzidos pelos menos 2.500 metros cúbicos de efluentes (fezes, urina, etc.) nos concelhos de Leiria, Batalha e Porto de Mós, o equivalente a uma piscina olímpica, mas a ETAR local apenas tem capacidade para tratar 700 m3/dia, resultando numa catástrofe ambiental que se prolonga há decadas.